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Quando a IA deixa de ser funcionalidade e vira estratégia

  • Foto do escritor: Amanda Costa
    Amanda Costa
  • 3 de jun.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 4 de jun.

A inteligência artificial virou pré-requisito

O segundo dia do VTEX Day 2025 deixou uma mensagem clara. A IA não é mais uma inovação promissora, mas uma exigência estrutural para quem quer crescer com eficiência e escala. Em vez de explorar o que ela poderia ser, as empresas no palco mostraram o que ela já está fazendo hoje e o que ainda precisa ser feito para que funcione de verdade.

A diferença entre usar IA e operar com IA está justamente aí. Uma coisa é automatizar tarefas. Outra é permitir que a inteligência antecipe movimentos, tome decisões e gere valor real. O que separou as apresentações mais inspiradoras das apenas técnicas foi a presença de estratégia e de ação.

A IA entendeu o que o cliente quis dizer

Logo no início do dia, a VTEX apresentou a transformação da sua tecnologia de busca. O que antes dependia de palavras-chave evoluiu para uma busca semântica. No caso da FastShop, isso significou três vezes mais precisão na entrega de resultados e doze vezes mais conversões.

Esse tipo de avanço só é possível quando a tecnologia vai além da leitura literal. A IA passou a entender intenção, contexto e comportamento. A busca deixou de ser uma função mecânica e se tornou parte da experiência. A máquina parou de esperar instruções e começou a prever necessidades.

IA que conversa como gente

Esse mesmo princípio apareceu na apresentação da Pague Menos. A empresa mostrou como automatizou toda a jornada de vendas no WhatsApp usando agentes conversacionais. O cliente faz perguntas, recebe recomendações e conclui a compra sem sair da conversa e muitas vezes sem perceber que está interagindo com uma inteligência artificial.

Mesmo que muitos consumidores digam não gostar de robôs, como mostra uma pesquisa da Kantar, o comportamento revela outra coisa. Se o agente entrega uma resposta útil, rápida e personalizada, a aceitação é imediata. O canal deixa de ser o diferencial. O que importa é a inteligência por trás dele.

Atendimento que age antes do atrito

No pós-venda, o Grupo Casa e Vídeo mostrou como a IA pode gerar eficiência real. Com a implementação de um sistema conversacional inteligente, a empresa reduziu em setenta e cinco por cento o volume de atendimentos humanos, cortou vinte por cento dos custos operacionais e aumentou em cinquenta e nove por cento a taxa de resolução no primeiro contato.

Esses resultados não vieram apenas da automação. Vieram de uma estratégia bem aplicada, com uma IA treinada a partir de dados históricos e padrões de comportamento dos clientes. É exatamente isso que o Agente Biso entrega hoje.

Criado para interpretar os dados da operação em tempo real, o Agente Biso transforma leitura em execução. Ele cria metas, segmentações, alertas, relatórios e campanhas com um simples comando. É inteligência que não apenas analisa, mas age com velocidade, contexto e clareza.

A pergunta certa ainda vale mais do que mil dashboards

Se a IA já consegue agir, por que tantas empresas ainda não conseguem extrair valor dos dados que têm? Foi essa a provocação feita nas falas da Zoox, Multilaser e Casas Bahia. O maior gargalo não está na tecnologia, mas na forma como ela é usada.

Leonardo Castilho foi direto. Se o usuário não sabe a pergunta, a IA não entrega a resposta. Diego Caxito complementou mostrando que, ao descentralizar o acesso aos dados, a Casas Bahia viu o uso da plataforma crescer sessenta por cento. Os dados não faltam. O que falta é saber o que fazer com eles.

O agente da sua empresa já está a caminho

Essa maturidade é o que vai permitir que cada empresa tenha seu próprio agente de inteligência treinado para executar tarefas com autonomia. Foi o que defendeu Guilherme Fuhrken, da NVIDIA, ao apresentar o conceito de TaaS, sigla para Task as a Service.

Em breve, as organizações não vão depender apenas de sistemas. Terão agentes específicos, especializados e prontos para executar com precisão. Mas nenhuma IA funciona sem estrutura. Dados desconectados só aceleram o caos. A base precisa estar limpa, organizada e contextualizada para que o agente opere com precisão.

O crescimento não está nos dados, mas nas decisões

De acordo com a Statista, o mercado global de IA no varejo deve ultrapassar vinte e três bilhões de dólares até dois mil e vinte e sete, com crescimento anual de trinta e quatro vírgula nove por cento. Mas como vimos no VTEX Day, esse número só significa alguma coisa quando a tecnologia está a serviço da operação. Não como vitrine, mas como mecanismo de execução.

É exatamente aqui que a Biso atua. A plataforma foi criada para transformar dados em decisões. Ela não entrega apenas visualização. Entrega ação. E com o Agente Biso, essa inteligência passa a responder por toda a operação.

Com ele, a análise já vem com o plano. O dado já vem com o próximo passo. As metas já estão vinculadas à realidade da loja. Os alertas são criados antes do problema acontecer. As campanhas são desenhadas a partir do comportamento real dos clientes.

A IA certa não exige esforço. Ela já sabe o que fazer

Crie metas que respondem ao momento da sua operação
Crie alertas que previnem antes do prejuízo
Crie campanhas orientadas por comportamento, não por achismo
Crie decisões com o Agente Biso


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