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Quando a IA deixa de automatizar e começa a exigir estrutura

  • Foto do escritor: mariananatali7
    mariananatali7
  • 31 de jul.
  • 3 min de leitura
O terceiro dia do Fórum E-commerce Brasil 2025 mostrou que a inteligência artificial já faz parte da operação — mas o que separa quem escala de quem só automatiza é a forma como ela é estruturada.

A manhã começou com a fala de Renan Mota, que apresentou um cenário real: agentes de IA já atuam em diversas frentes do e-commerce, com metas claras e dados conectados. Eles são responsáveis por decisões sobre conversão, precificação, reativação, enriquecimento de catálogo e até escuta competitiva — funcionando com autonomia, 24/7.

Automatizar é só o começo. Quem quer escalar com IA precisa estruturar.


Mas mais do que agentes isolados, ele apresentou um novo modelo de operação: os agentes agora se comunicam entre si. A arquitetura M2M (machine-to-machine) ou A2A (agent-to-agent) transforma a IA em um time digital invisível, mas ativo.


Um agente identifica uma queda de conversão, outro aciona uma nova campanha, enquanto um terceiro ajusta o sortimento de produtos automaticamente. A operação não para — e a tomada de decisão acontece em rede.

Esse novo modelo só funciona quando os dados estão organizados e o objetivo está claro. E é aí que começa a segunda parte da conversa.

A IA não precisa de mais poder. Ela precisa de direção.


Na sequência, a mesa com Silvio Coradesqui, Pedro Porto Reis e Hector Trabucco virou a chave da discussão. Mais do que capacidade técnica, a IA precisa de governança, ética e preparo.

As empresas já entenderam que a IA tem potencial para transformar a operação, mas ainda tropeçam no básico: dados despadronizados, processos sem curadoria e times sem letramento. A ausência de estrutura faz com que a IA funcione com menos inteligência do que poderia — ou pior, escale decisões erradas com velocidade.

É por isso que governar IA não é sobre controle — é sobre clareza.
Quem está tomando a decisão?
Quais decisões podem ser automatizadas?
Onde entra o humano?
Qual é o plano de correção quando algo sai do esperado?

Mais do que projetos, a discussão trouxe a importância de criar conselhos internos de IA, mapear dores por área e construir um roadmap realista de adoção — com metas, pilotos, curadoria e cultura. Porque IA boa não é aquela que responde rápido. É a que responde certo.

Cultura, dados e experiência: os pilares que sustentam tudo


Fechando o dia, Leila Martins mostrou como estruturar uma operação baseada em dados exige muito mais do que dashboards. A IA na prática não está em uma área só — ela precisa atravessar marketing, logística, produto e atendimento.

Ao mostrar a estrutura de dados construída para sustentar decisões de negócio, Leila deixou claro: a IA só entrega valor real quando consegue unificar dados de comportamento, estoque, venda e experiência. Do clique ao pós-venda, cada ponto da jornada precisa conversar.

E isso não acontece por acaso. A estrutura da empresa precisa dar suporte à IA. Isso significa: diretoria dedicada, integração entre áreas, previsibilidade de demanda, visão por loja, e segmentações que geram campanhas personalizadas com mais eficiência e menos desperdício.

A IA, nesse cenário, não aparece como vitrine. Ela age nos bastidores, conectando sinais com objetivos e transformando dado em execução.

A IA certa não exige esforço. Ela já sabe o que fazer.


Com o Agente Biso, a inteligência artificial opera de forma integrada com sua operação. Ele identifica oportunidades, gera alertas, cria metas e até executa campanhas com base em dados reais da sua loja — tudo com um simples comando.

Crie metas que respondem ao momento da sua operação;
Crie alertas que previnem antes do prejuízo;
Crie campanhas orientadas por comportamento, não por achismo;
Crie decisões com o Agente Biso.

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