O AI Brasil 2025 reuniu especialistas de renome para discutir a aplicação prática da Inteligência Artificial (IA) no e-commerce e no varejo, destacando como essa tecnologia está mudando o cenário competitivo e transformando a operação das marcas.
Durante dois dias intensos de palestras, Ronald Nossig (Varejo 180), Felipe Gomes e Priscila Moraes (Deloitte), Thiago Viola (IBM), entre outros líderes do setor, compartilharam insights valiosos sobre como a IA pode ser utilizada para otimizar a experiência do cliente, personalizar a jornada de compra e acelerar decisões empresariais com base em dados confiáveis.
A confiança não é um selo, mas uma infraestrutura.
Sem dados organizados e governança, a IA não gera resultados reais
Outro destaque foi a fala de Thiago Viola, da IBM, que afirmou: "A orquestração inteligente entre dados e agentes de IA é a chave para escalar operações no e-commerce" reforçando que a integração bem-feita é essencial para gerar resultados consistentes.
Essas palavras ilustram como o AI Brasil 2025 não apenas destacou os desafios, mas também mapeou o caminho para o futuro do e-commerce, com IA como base para a inovação e a competitividade.
1. Confiança nos dados: o pilar da IA no varejo
A jornada começou com uma conversa crucial sobre confiança nos dados. Ronald Nossig, da Varejo 180, junto com Felipe Gomes e Priscila Moraes, da Deloitte, reforçaram que a confiança não é apenas um selo, mas uma infraestrutura construída em torno de dados bem organizados, governados e protegidos
Centralizar e organizar dados: criar uma única fonte confiável de informações.
Segurança: proteger dados sensíveis e deixar claro como a IA toma decisões.
Preparação regulatória: a IA deve ser adaptável às mudanças, mantendo os processos ágeis e garantindo conformidade legal.
2. Orquestração Inteligente: escalando a produtividade
Thiago Viola, da IBM, trouxe à tona a importância da orquestração inteligente na aplicação da IA. Ele falou sobre a necessidade de integrar dados confiáveis com agentes de IA, criando um sistema unificado que garante consistência e eficiência em toda a operação.
Assistente único para a empresa: unifique os sistemas de IA para evitar bots isolados, proporcionando uma experiência mais integrada e eficiente.
Dados frescos e integrados: a inteligência artificial precisa de dados atualizados e conectados em tempo real para tomar decisões precisas e rápidas.
Automatização inteligente: a IA cuida das tarefas repetitivas, permitindo que o time se concentre em decisões importantes e estratégias.
Já na visão de Danilo Gato e outros especialistas reforçou que a IA no e-commerce precisa ser vista como uma infraestrutura essencial para o sucesso das marcas. Mais do que uma ferramenta, ela deve ser a base para automação, personalização e tomada de decisão ágil.
3. Inteligência artificial na logística e pós-venda
A IA também se destacou nas áreas de logística e pós-venda, com Marcelo Tanaka e Guilherme Alonso explicando como a automação pode reduzir custos e agilizar processos, como trocas e devoluções. O impacto é claro: uma experiência mais ágil para o cliente e redução significativa de custos operacionais.
A aplicação de IA nessas áreas permite uma gestão mais eficaz, onde tarefas repetitivas são automatizadas, e os dados são processados em tempo real para otimizar a logística e o atendimento ao cliente.
Redução de SLAs (Service Level Agreements): A IA pode tornar processos de trocas e devoluções até 40% mais rápidos, garantindo uma experiência sem fricções para o cliente, com menor tempo de espera.
Eficiência nos custos operacionais: ao automatizar processos como gestão de estoque e logística reversa, a IA pode economizar até 20% nos custos operacionais, permitindo que as empresas reinvistam esses recursos em áreas mais estratégicas.
4. O papel da IA na gestão estratégica do e-commerce
Vanda Dias trouxe a perspectiva de como a IA pode potencializar os gestores de e-commerce, liberando-os de tarefas repetitivas e permitindo que se concentrem em decisões estratégicas. Ela destacou que a IA deve ser um copiloto estratégico, otimizando a gestão e ajudando a marca a se adaptar rapidamente às necessidades do mercado.
O ponto comum: o desafio da integração e da agilidade
Apesar das diferentes abordagens no AI Brasil 2025, todos os palestrantes concordaram em um ponto-chave: a integração é o maior desafio para o varejo atual.
Na operação, a falta de integração entre dados, sistemas e equipes torna os processos mais lentos e dificulta a inovação, mesmo com a tecnologia disponível. Na experiência do consumidor, a desconexão entre as jornadas de compra e o que ele vive nas redes sociais e ecossistemas digitais gera frustração e perda de confiança nas marcas.
Quem não conseguir alinhar eficiência operacional com relevância para o cliente, acaba escalando os problemas junto com os resultados.
Como a inteligência está redefinindo o mercado e o papel da Biso
O AI Brasil 2025 mostrou que o futuro do varejo não é sobre escolher entre o físico ou digital, nem entre humano ou máquina. O futuro é sobre construir um ecossistema integrado, onde dados, tecnologia e estratégia trabalham juntos para proporcionar conveniência, personalização e confiança.
A Inteligência Artificial (IA) se consolidou como a infraestrutura essencial para eliminar ineficiências, antecipar demandas e transformar dados em decisões rápidas e precisas. Contudo, como destacado nas palestras, tecnologia sozinha não é suficiente.
E é exatamente aí que entra a Biso. Enquanto muitas empresas ainda buscam entender como aplicar a IA de forma eficaz, a Biso já está conectando operações e experiências de forma inteligente. Com o Agente Biso, os gestores têm a capacidade de antecipar gargalos, ajustar metas, criar segmentações e implementar campanhas em tempo real, tudo no ritmo que o consumidor espera.
O varejo do futuro será contextual, inteligente e totalmente integrado.
E, com a Biso, esse futuro não é uma promessa, ele já está em movimento.